Este é um tema atual e poderá ser apresentado com um Infográfico, mostrando autos índices de prevalência de doenças imunitárias e alérgicas em alguma região do pais.
Por isso, muita atenção! O termo imunidade define a capacidade do corpo de se proteger contra agentes estranhos específicos, tais como determinadas bactérias, vírus, toxinas ou células de tecidos estranhos. Existem dois tipos distintos de sistemas imunes, cada um deles dependendo da função dos linfócitos: (1) o sistema dos linfócitos "B" e (2) o sistema dos linfócitos "T".
SISTEMA DOS LINFÓCITOS "B". Este sistema forma anticorpos para a destruição dos agentes invasores. O mecanismo para essa função é o seguinte: a primeira exposição a um agente estranho específico, alguns de seus constituintes - em especial, suas proteínas ou polissacarídios - chamados, genericamente, de antígenos, reagem com os linfócitos "B", nos gânglios linfáticos. Esses anticorpos possuem a capacidade específica de reagir com o tipo exato de antígeno que originou sua formação, sem que, nas situações usuais, reajam com outras substâncias dos tecidos corporais.
Como resultado, os anticorpos destroem apenas o agente invasor. Essa destruição é realizada por (1) aglutinação (o que quer dizer ajuntamento, formar grumos), (2) lise (significando ruptura da membrana celular do agente), (3) neutralização (o que significa bloqueio de seus efeitos tóxicos), ou (4) opsonização (significando fazer com que o agente invasor fique suscetível a fagocitose por neutrófilos ou por macrófagos).
SISTEMA DOS LINFÓCITOS "T". Neste sistema, um conjunto inteiramente diferente de linfócitos dos gânglios linfáticos, as células T, reage com o antígeno do mesmo modo como fazem as células do sistema B. Entretanto, ao invés de formar anticorpos, esse sistema produz células T sensibilizadas. Essas células possuem locais reativos em suas membranas celulares aos pontos reativos das moléculas de anticorpos. Como resultado, as células T sensibilizadas fixam-se ao agente invasor do mesmo modo como fazem os anticorpos.
Entretanto, existem vários tipos de células T e os mais importantes deles são os seguintes: (1) células T citotóxicas - que se fixam diretamente ao agente invasor, destruindo-o; (2) células T ajudantes - que interagem com o sistema imune das células B nos gânglios linfáticos, para a produção de anticorpos pelas células B, contra os antígenos que sensibilizam as células T; e (3) células T supressoras - que atuam no sentido de controlar todo o processo imune, impedindo, principalmente, as reações imunes desreguladas.
Normalmente, embora todos os tecidos do corpo humano possuam proteínas, nosso sistema de imunidade está adaptado para NÃO formar anticorpos ou linfócitos sensibilizados que possam atacar os tecidos do próprio corpo. Isso é chamado de TOLERÂNCIA IMUNE. Contudo, em certas circunstâncias, de modo mais freqüente na idade avançada do que na juventude, o sistema imune fica anormal, e alguns anticorpos ou linfócitos sensibilizados são formados, tendo a capacidade de atacar os tecidos do próprio corpo. Isso é causa das várias formas de DOENÇAS AUTO-IMUNES, como por exemplo, a febre reumática, a doença tireoidiana, a doença paralisante miastenia gráve e a doença auto-imune chamada lúpus eritematoso, que ataca todos os tecidos do corpo e é letal, caso não seja tratada.
A alergia é outra condição que resulta de anormalidade do sistema de imunidade. Algumas pessoas possuem forma hereditária de alergia. Outras pessoas formam quantidades muito grandes de anticorpos cujas moléculas têm grandes dimensões, os anticorpos IgE, que possuem número várias vezes maior de pontos reativos que os anticorpos comuns. Esses anticorpos anormais fixam-se fortemente a muitas das células corporais, em especial aos basófilos. Então, quando ocorre reação imune entre esses anticorpos e o antígeno - que, neste caso, é chamado de alérgeno - que provocou sua formação, os basófilos rompem e liberam diversas substâncias tóxicas, todas exercendo efeitos potentes sobre o corpo. Entre essas substâncias, merecem destaque a HISTAMINA, que pode causar a febre do feno e a urticária, e a SUBSTÂNCIA DE AÇÃO LENTA DA ANAFILAXIA, que pode causar asma.
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