enem 2013, enem 2014, enem 2015, estudar enem, fuvest 2013, fuvest 2014, fuvest 2015, vestibulares, aprovados enem, aprovados fuvest, dicas concurso, concurso, redação 2013, redação 2014, inscrição da fuvest, fuvest vestibular, inscrições fuvest, fuvest inscrição 2013, data fuvest, temas redação fuvest, fuveste 2013, fuvesp 2013, fuvest local de provas, fuvst, fuves 2013, fuves 2014, CEFET/MG, CEFET/RJ, ENCE, FURG, IF CATARINENSE, IF FLUMINENSE, IF SERTÃO, IF SUL DE MINAS, IFAC, IFAL, IFAM, IFAP, IFB, IFBA, IFBAIANO, IFCE, IFES, IFFARROUPILHA, IFG, IFGOIANO, IFMA, IFMG, IFMS, IFMT, IFNMG, IFPA, IFPB, IFPE, IFPI, IFPR, IFRJ, IFRN, IFRO, IFRR, IFRS, IFS, IFSC, IFSEMG, IFSP, IFSUL, IFTM, IFTO, ISEPAM, ISERJ, IST PARACAMBI, IST RIO, ISTCCP, UEMS, UENF, UEPB, UERGS, UESB, UESC, UEZO, UFABC, UFAL, UFAM, UFC, UFCSPA, UFERSA, UFF, UFG, UFJF, UFLA, UFMA, UFMS, UFMT, UFOP, UFPB, UFPE, UFPEL, UFPI, UFPR, UFRA, UFRB, UFRJ, UFRN, UFRPE, UFRR, UFRRJ, UFSCAR, UFSJ, UFSM, UFT, UFU, UFV, UFVJM, UNEB, UNIFAL, UNIFEI, UNIFESP, UNILAB, UNIPAMPA, UNIRIO, UNIVASF, UTFPR

#Biologia - Fenômenos Morfológicos da Mitose - Thomaz Lipparelli


Do ponto de vista morfológico, pode-se observar uma evolução dos constituintes celulares tanto ao nível do núcleo quanto ao nível do citoplasma. A mitose comporta várias etapas sucessivas, ou fases, que se desencadeia umas nas outras; elas são, pela ordem em que se desenrolam: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Se você entender Mitose, entenderá os mecanismos da meiose. Vamos lá...

PRÓFASE
1. AUMENTO DO VOLUME CELULAR. O início da prófase é caracterizado pelo aumento do tamanho do núcleo. A cromatina se transforma em cromossomos. Durante a formação da espiral menor, pode-se observar que cada cromossomo é formado por dois cromatídeos unidos pelo centrômetro, o que significa que a duplicação dos cromossomos ocorreu antes mesmo do início da prófase ( ou seja, na intérfase). O enrolamento em espiral somática de cada cromatídeo provoca a formação de cromossomos duplicados, ligados um ao outro por um centrômero único. Nesse momento, o núcleo apresenta, assim 4n cromossomos.

2. DESFACELAMENTO DOS NUCLÉOLOS. Os nucléolos que se encontram na vizinhança da constrição secundária de certos cromossomos se parte, esfarela-se e depois desaparecem.

3. DUPLICAÇÃO DO DIPLOSSOMO E FORMAÇÃO DE FIBRAS. No citoplasma, o início da prófase é marcado pela duplicação do diplossomo. Os dois pares de centríolos (diplossomos) se separam um do outro e se dispõem em pontos da célula diametralmente opostos em relação ao centro do núcleo. Durante a migração dos centríolos, o hialoplasma que os envolve adquire estruturas fibrosas - as fibras do áster (fibras hialoplasmáticas como raios em volta de cada diplossomo) e as fibras contínuas (fibras ligando os diplossomos um ao outro).

4. RUPTURA DA MEMBRANA NUCLEAR E FORMAÇÃO DAS FIBRAS CROMOSSÔMICAS. Durante a migração, as fibras do áster empurram a membrana nuclear que aparece comprimida do lado de cada diplossomo. No final da prófase, a membrana nuclear se parte na frente de cada par de centríolos. O nucleoplasma fica, então, diretamente em contato com o hialoplasma; é nesse momento que, ao nível do centrômero de cada cromossomo duplicado, aparecem feixes de microtúbulos que se alongam em direção aos centríolos. Esses feixes de microtúbulos, que se formam no nucleoplasma e no hialoplasma, constituem as chamadas fibras cromossômicas. 

5. DESPARECIMENTO DA CARIOTECA E CENTRÔMEROS NO PLANO EQUATORIAL. A membrama nuclear continua a se fragmentar, enquanto os centrômeros migram para o plano equatorial perpendicular ao eixo formado pelos dois diplossomos. No final da prófase, a membrana nuclear esta desaparecida quase que inteiramente; os centrômeros ficam dispostos num plano equatorial e presos às fibras cromossômicas; o hialoplasma e o nucleoplasma originaram estrutura fibrosas formando o fuso de divisão. As fibras do áster formam raios ao redor dos diplossomos.
METÁFASE


1. FORMAÇÃO DA PLACA EQUATORIAL. Durante a metáfase, os braços dos cromossomos se coloca no plano equatorial e formam a chamada placa equatorial. Conforme as espécies, os cromossomos dispõem-se na periferia do fuso de divisão, com os braços voltados em direção ao exterior da célula, ou se dispersam por todo o plano equatorial.

2. TOTAL DESPARECIMENTO DA CARIOTECA. No final da metáfase, a membrana nuclear desapareceu completamente, seus fragmentos não se distinguem do retículo endoplasmático.
ANÁFASE

1. DUPLICAÇÃO DOS CENTRÔMEROS E FORMAÇÃO DAS FIBRAS INTERZONAIS. O início da anáfase é marcado pela duplicação dos centrômeros. Os dois centrômeros-filhos migram, cada um para um pólo de fuso, levando junto um cromossomo-filho. Enquanto ocorre essa ascenção polar, vemos aparecer, na zona equatorial da célula, fibras paralelas que se alongam ao mesmo tempo que os cromossomos-filhos se afastam uns dos outros; essas são as fibras interzonais que correspondem, ao nível de ultra-estrutura, aos feixes de microtúbulos. 

2. INÍCIO DA MIGRAÇÃO DOS CROMOSSOMOS AOS PÓLOS EQUIDISTANTES. As fibras cromossômicas encolhem e as fibras contínuas desaparecem, fragmentando ao nível da região equatorial. 

TELÓFASE

1. CROMOSSOMOS NO PLANO EQUATORIAL. Na telófase, os dois conjuntos de cromossomos chegaram cada um a um pólo. As fibras cromossômicas, que se tornara muito curtas, desaparecem assim como as fibras do áster. As fibras interzonais, ao contrário, persistem na região equatorial.

2. DESESPIRALIZAÇÃO DOS CROMOSSOMOS, REORGANIZAÇÃO DA CARIOTECA E DO NUCLÉOLO. Durante a desespiralização, as membranas do retículo vêm se reorganizar, soldando-se umas às outras; essas membranas dão origem a nova membrana nuclear (carioteca), que é, pois, reconstituida a partir do retículo endoplasmático.
3. REORGANIZAÇÃO DOS NUCLÉOLOS E A CITODIÉRESE (CITOCINESE). Os nucléolos tornam a se formar na altura da constrição secundária de certos cromossomos, de onde seu nome de organizador nuclear. Na região equatorial, a membrana plasmática se invagina para formar um sulco anular cada vez mais profundo - o sulco de divisão. A região equatorial torna-se cada vez mais estrangulada, reconhecendo-se ainda as fibras interzonais. A ponte unindo as células-filhas se estreita e, finalmente, elas se separam. Essa última etapa da mitose é a citodiérese.
4. No final da mitose, formaram-se duas células filhas. O núcleo de cada uma delas contém 2n cromossomos que não são mais visíveis, pois o núcleo voltou a um estado interfásico. Além disso, elas possuem cada uma um diplossomo (um par de centríolos). Os orgânulos citoplasmáticos, na ocasião da citodiérese, se distribuem sensivelmente, metade para cada célula-filha
Mas atenção vestibulando há casos particulares. Esses fenômenos morfológicos da mitose podem ser observados na maioria das células animais e nas células de vegetais inferiores que possuem um diplossomo. Nas células de vegetais superiores, sem centríolos, os aspectos morfológicos na ocasião da mitose são um pouco diferente. O fuso de divisão é constituído só por fibras contínuas e fibras cromossômicas. Uma divisão sem ásteres é chamada de DIVISÃO ANASTRAL. A citodiérese também ocorre de maneira diferente - não há estrangulamento da região equatorial, mas nessa zona aparecem, no meio do fuso, vesículas limitadas por uma membrana (fragmoplasto). 
Comentários
0 Comentários

0 comentários :

Postar um comentário

Translate

Dicas e Informações para Fuvest 2014, Fuvest 2015, Unesp 2014, Unesp 2015, Unicamp 2014, Unicamp 2015, Enem 2014, Enem 2015 e as principais universidades do país.